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Nha Terra, Nha Cretcheu: a escrita do e pelo amor à Terra em Manuel Lopes

DOI

https://doi.org/10.7275/2gt0-nf38

Abstract

Este ensaio tem como objetivo revisitar dois romances do escritor cabo-verdiano Manuel Lopes (1907-2005), Chuva Braba (1956) e Os Flagelados do Vento Leste (1960), apresentando uma perspetiva revitalizada pela relação amorosa, em silêncio, do ser islenho com a Terra. Esta abordagem, permite ampliar e redimensionar as perspetivas dos romances em questão, atribuindo-lhes uma dimensão global que extravasa a ilha de Santo Antão, Cabo Verde. Neste sentindo, contextualizam-se igualmente os romances numa perspectiva de anticolonialidade na conjuntura socio-histórica dominada pela repressão das políticas impostas pelo Estado Novo português.

This paper aims to reexamine two novels by Cape Verdean writer, Manuel Lopes (1907-2005), Chuva Braba (1956) and Os Flagelados do Vento Leste (1960). It introduces an approach renewed by the loving relationship, in silence, between the islander and the land This approach allows to expand and enlarge the perspective on the novels, giving them a global dimension that goes beyond Santo Antão’s island, in Cape Verde. In this sense, I also contextualize the novels in an anti-colonial perspective in the social-historical juncture dominated by the repressive policies imposed by the Portuguese New State.

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